
Para isso, é preciso estar sozinho. A presença permanente do outro anula os desafios mental e emocional. Tudo se limita, então, a uma questão de esforço físico.
Isso é ainda pior quando o grupo não se forma espontaneamente, por afinidade ou amizade, mas é imposto – como no Caminho do Sol. O caminho corre o risco de se tornar medíocre, pouco enriquecedor, vulgar. Apenas uma maratona. Felizmente comigo não foi assim. Alberto e Izabel foram bons companheiros e respeitaram meus momentos de isolamento.
Tomara que um dia seja possível fazer o Caminho do Sol com liberdade. Com a mesma liberdade que se tem no Caminho de Santiago. Começar onde quiser, no dia que escolher. Dormir e comer onde achar melhor. Andar quanto quiser ou puder. Levar o tempo que for necessário para chegar ao destino. E chegar feliz, completo, tendo vivido uma experiência pessoal, única, incomparável e intransferível.
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